4 de jul. de 2018

A IMPORTÂNCIA DE ACREDITAR EM SI MESMA

Daqui a mais ou menos 8 hrs, estarei apresentando o meu Trabalho de Conclusão de Curso, ou melhor, o TCC. Não vou negar, estou nervosa e ansiosa, com medo de esquecer tudo na hora e travar... Mas, sei que isso não vai acontecer, pois eu sei o que devo falar e só eu sei o que vou falar.

Às vezes eu desconfio da minha própria capacidade mesmo sabendo que tenho de monte. Acho que isso é auto-sabotagem, ficar tentando se privar e se limitar, mesmo sabendo que sou capaz o suficiente pra fazer aquilo, pra apresentar o meu trabalho. O meu problema é que deixo de focar em mim, e foco nos outros. Faço isso inconscientemente e conscientemente; inconsciente porque de tanto fazer isso, já si tornou até normal e consciente pois no momento percebo e não faço nada para mudar, e isso me retraí mais ainda.

Sim, de fato ODEIO apresentações em público, odeio como o sistema de ensino faz a gente apresentar trabalho, como se aquilo ajudasse você a aprender, mas isso é conversa pra outro texto. Lembro que no ensino médio eu adorava apresentar trabalho, lembro também, que não sei se foi no ensino médio ou no fundamental, o professor dividiu a gente em grupos para fazer uma apresentação sobre os três poderes, e o meu grupo ficou com o poder executivo. Lembro que ninguém do grupo quis apresentar e só eu apresentei. Lembro que fiz um trabalho em cartolina com a foto de algum político nele, e fui lá, grudei a cartolina na losa e apresentei sozinha. Tirei 10, lembro que o professor me elogiou e lembro principalmente que fiquei feliz por ter tido coragem de apresentar na frente de todo mundo.

Essa lembrança acima, me veio na cabeça agora, no momento em que estou escrevendo este texto. E é muito louco comparar aquela Marina com essa Marina de hoje. Me lembro que era muito mais corajosa do que hoje. Lembro que falava pelos cotovelos o que vinha na cabeça e falava sem ligar pros outros, porque pensava só em mim. Não sei em que momento deixei de prestar mais atenção em mim e no que penso, sinto e falo, pra pensar mais atenção nos outros.

É duro falar isso, mas é muito importante eu ter consciência disso. Não lembro em qual momento comecei a dar mais atenção pras opiniões e olhares alheios sobre mim. Não lembro em qual momento deixei aquela Marina pra traz, mas estou tentando resgatá-la. 

Sabe, este final de semana que passou fui há uma festa junina no sábado, e no domingo decidir ir para Jundiaí. Já estava planejando isso há um mês, e tinha preguiça e falta de coragem para ir. Eu adoro andar de trem, é muito louco pensar que se pode rodar SP inteira com apenas 4,00 reais e no domingo de manhã acordei e fui. Passei o dia fora, foi cansativo, foi uma viagem, pode conheci paisagens, pessoas e várias estações de trem e o que mais gostei, foi ao chegar em casa e sentir/dar contar que estava bem comigo mesma. Feliz por ter tido coragem de ir. Feliz principalmente em estar em com a minha própria companhia e de que sim, eu me basto, eu me gosto e que eu sou capaz de fazer qualquer coisa.
Às vezes é preciso a gente dr um tempo, e fazer alguma coisa por nós mesmas. Olhar pra dentro de sí e acreditar que sou capaz. E que por mais que eu caguejge ou que a minha voz trema, é importante eu continuar falando, porque acredito em mim e vai dar certo.

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